O ministro-chefe da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, acusou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de criar uma estrutura paralela dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com desdobramentos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Padilha se reuniu, na tarde desta segunda-feira (29), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para debater as pautas econômicas prioritárias, que serão discutidas pelo Congresso Nacional na retomada dos trabalhos do Legislativo.
Na saída da reunião, Padilha comentou a operação realizada nesta segunda-feira (29) pela Polícia Federal, que teve o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) como um dos alvos de busca e apreensão. “A operação feita hoje mostra que a organização criminosa, que foi detalhada pela CPMI, fez vários atos preparatórios para o crime do dia 8 de janeiro. Essa organização tinha tentáculos em várias instituições, inclusive, utilizando mecanismos paralelos, como é o caso dessa Abin paralela criada por essa organização criminosa do governo anterior”, afirmou o ministro
Alexandre Padilha defendeu a continuidade das investigações da Polícia Federal para elucidar os atos golpistas do dia 8 de janeiro. ”Tudo aquilo, os crimes cometidos pela organização criminosa que foi instalada no Palácio do Planalto, pelo presidente da República anterior, e que evidenciada pelo trabalho da CPMI (do Senado)”, disparou o ministro.
Padilha afirmou, ainda, que o governo pretende enviar, após o carnaval, a agenda prioritária que será discutida no Congresso Nacional. Entre as pautas, está a isenção do imposto de renda para quem ganha até 2 salários mínimos.
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