A presidente do Partido dos Trabalhares (PT), Gleisi Hoffmann, revelou neste sábado (9) que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito de possível desmembramento do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e também sobre o perfil do futuro ministro, caso Flávio Dino consiga o aval do Senado para assumir a cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal.
Em coletiva de imprensa concedida durante a Conferência Eleitoral do PT, Gleisi afirmou que a decisão sobre eventual reforma ministerial é do presidente Lula, mas garantiu que a ideia é permanecer na presidência do PT até 2025.
“O presidente Lula conversou comigo sobre o Ministério da Justiça, pediu minha opinião sobre desmembramento e perfil, assim como conversou comigo sobre todos os ministérios quando a gente montou na transição. Eu tenho compromisso com ele, com o PT, de ficar no partido até 2025, que é o mandato que nós acertamos. Temos que deixar o partido muito bem arrumado, organizado, para encarar as eleições de 2026”, destacou Gleisi.
Siga o canal da
A presidente do PT também falou sobre os rumores de que ela poderia assumir a Secretaria-Geral da Presidência da República, cargo ocupado, atualmente, pelo ministro Márcio Macêdo.
“Quem define reforma ministerial é o presidente da República, então não posso falar sobre isso, não sei se ele vai ou não fazer. Eu conversei com ele sobre o Ministério da Justiça, que é o que ele tem foco de resolver agora. Eu tenho compromisso de ficar no PT, esse compromisso eu fiz com o presidente e com a nossa direção, então, não tem nenhuma discussão sobre ministério”, afirmou Gleisi.
A presidente do PT, participou, pela manhã, de uma mesa de debates sobre a política econômica do governo, os efeitos e a perspectiva para o próximo ano. Durante o discurso, Gleisi alertou a militância sobre a necessidade de manter a popularidade do governo do presidente Lula em alta, para evitar que o governo “seja engolido pelo Congresso Nacional”. A mesa de debates também contou com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.