O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse, nesta segunda-feira (27), que “amarrações” e “engessamentos” não permitem que o estado e as prefeituras mineiras possam agir rapidamente para conter
“Nosso estado — e não quero me alongar muito aqui —, pelo seu relevo e clima, ainda está sujeito a enchentes e deslizamentos. Muitas vezes, quem pode chegar imediatamente são as instituições. Prefeituras e estado sempre são mais lentos. Precisam de licitação, procedimentos e obedecer a lei. Na hora que você vê, a família está lá esperando há uma semana e quase nada aconteceu”, afirmou, durante o lançamento do projeto Embaixadoras do Servas, no Palácio das Artes, no Centro de BH.
Segundo Zema, entidades como Servas podem atuar com a velocidade necessária para apoiar cidadãos impactados por fenômenos naturais. O período chuvoso, iniciado em outubro, vai até março de 2024.
“Mas uma instituição como o Servas, que não tem essas amarrações e esse engessamento, tem condições de chegar, contribuir e ajudar imediatamente. Então, queremos fortalecer o Servas. Isso só depende de nós”, completou o governador.
Tradicionalmente, o Servas é comandado pela primeira-dama do estado. Como Zema é divorciado, a tarefa foi entregue a Christiana Renault, esposa do vice-governador, Mateus Simões (Novo). O chefe do Executivo garantiu estar “muito satisfeito” com o trabalho desempenhado por ela.