O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), manifestou apoio nesta quarta-feira (1) ao decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio lula da Silva (PT), que estabelece a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), autorizando a atuação das Forças Armadas no portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo. As Forças Armadas irão atuar, a partir da próxima segunda-feira (6), nos aeroportos internacionais do Galeão (RJ) e de Guarulhos (SP), em conjunto com a Polícia Federal (PF). Os militares da Marinha irão patrulhar os portos de Itaguaí (RJ), do Rio de Janeiro, além do Porto de Santos (SP). A GLO terá validade até maio de 2024.
O governador Cláudio Castro afirmou que o decreto assinado por Lula representa um importante passo para o enfrentamento da criminalidade em todo o país, com a união entre os estados e o governo federal. “ A decretação da Garantia da Lei e da Ordem, nos portos e aeroportos do Rio e São Paulo, é a clara demonstração de que, quando atuamos de maneira integrada, temos mais força para vencer o crime. A atuação desses grupos criminosos não é um problema só do RJ, mas do do país. E deve ser combatido por todos. O Rio de Janeiro não recuará um passo sequer nessa luta!”, destacou Castro.
A Marinha também ampliar a atuação, em parceria com a Polícia Federal, na Baía de Guanabara (RJ) e na Baía de Sepetiba (RJ), além dos acessos marítimos ao Porto de Santos (SP) e o Lago de Itaipu (PR), que fica na fronteira com o Paraguai.
A Polícia Federal ampliará as ações de inteligência e as operações de prisões e apreensões de bens pertencentes às quadrilhas e milícias, especialmente no trabalho conjunto com o governo do Rio de Janeiro. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional continuarão atuando ostensivamente no Rio de Janeiro e com efetivo reforçado nas rodovias federais.
Na próxima quarta-feira (8), o ministro Flávio Dino deve ir ao Rio de Janeiro, assinar a criação do Comitê Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra), que vai funcionar na capital fluminense, com o objetivo de enfraquecer o poder financeiro das quadrilhas.