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Após a aprovação da Reforma Tributária, comércio ficará de olho nas leis complementares

O presidente da CDL-BH, Marcelo Souza, se reuniu com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, para tratar do assunto

Presidente da CDL-BH, Marcelo Souza Silva e presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo Souza, se reuniu com o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e com o senador Carlos Viana (Podemos-MG), nesta quinta-feira (25), para discutir o impacto da Reforma Tributária para os setores de comércio e serviço. Segundo Souza, a reforma é “satisfatória” porque visa a simplificação e a segurança jurídica tem foco na geração de emprego e na renda das famílias.

Simples Nacional

No entanto, segundo ele há pontos que precisam ser ajustados. “O relatório manteve o tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas, principalmente por causa do Simples, mas tem algumas alguns pontos específicos aí dos Simples que nós precisamos ajustar, principalmente porque vão vai poder ficar no Simples ou fora do Simples essas micro e pequenas empresas. Então, às vezes não vai ser vantagem ficar no Simples. A gente quer adequar isso e também aumentar o limite de faturamento para que as empresas possam ficar enquadradas no Simples que é um outro processo”, explica.

Alíquota

A principal preocupação do comércio é em relação a um possível aumento de alíquota. “Também com a questão do comércio e serviço, a gente está preocupado com essas alíquotas dos impostos se vão aumentar. E a gente tem certeza absoluta que a gente está vendo a indústria muito acomodada, mas a gente tem certeza absoluta que se aumentar alíquotas de comércio e serviço vai impactar diretamente também na indústria e os setores têm que estar todos com uma tributação justa. O que a gente quer é uma tributação justa porque todo mundo vai poder trabalhar tranquilo, acaba com a informalidade, todo mundo emite muita nota fiscal e aí o governo arrecada mais”, avalia o presidente da CDL.

O relatório da Reforma Tributária foi lido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia 7 de novembro e no plenário do Senado nos dias 8 e 9. Na sequência o texto retorna para a Câmara dos Deputados para votação final.

Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.