A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou o emprego de R$225 milhões para ampliar os atendimentos de Saúde no Amazonas por causa da forte estiagem que atinge a região. A seca deste ano já é considerada a pior da história de Manaus. O rio Negro atingiu, nesta segunda-feira o nível mais baixo em 120 anos, 13,59 metros. Escolas foram fechadas nas áreas rurais com comunidades isoladas e há prejuízos na navegação de embarcações e no escoamento de produções do Polo Industrial. A ministra da Saúde anunciou ainda R$ 8 milhões para três municípios do Grupo de Atenção Primária: Lábrea, Tabatinga e São Gabriel por causa da seca intensa.
Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (ABAC), informou que o impacto da suspensão da navegação de navios para a Zona Franca de Manaus aumenta o risco de desabastecimento e escoamento da produção. O governo estadual se reuniu com empresários de táxi aéreo e fornecedores de combustível para montar um plano emergencial. Segundo a Defesa Civil do Amazonas, a parceria é estratégica para obter reações mais rápidas, equipamentos e transportar equipes até áreas remotas para combater a estiagem.
A Prefeitura de Manaus decretou situação de emergência na capital ainda em setembro quando o rio Negro media pouco mais de 16 metros. O município disse que vem executando diversas ações como abertura de poços artesianos e a distribuição de cestas básicas para que as zonas rural e ribeirinha da cidade não fiquem isoladas e desabastecidas.
INCÊNDIOS
Outro problema é a fumaça que tem origem com as queimadas na região metropolitana. A qualidade do ar piorou, nos últimos dias, e o Serviço Geológico do Brasil havia emitido um relatório indicando que o ápice da estiagem seria na segunda quinzena de outubro. O que indica, portanto, que a situação de seca deve se acentuar até começar a melhorar.