Alvo de uma enxurrada de críticas de parlamentares de oposição, o Partido dos Trabalhadores (PT) publicou uma resolução nesta segunda-feira (16) sobre a situação na Palestina e em Israel desde o início da guerra entre o governo de Benjamin Netanyahu e os extremistas do Hamas. A sigla não classifica os radicais como terroristas no documento aprovado pelo diretório nacional e, contrariando acusações, garantiu não ter relações com o grupo.
“O PT historicamente mantém relações partidárias unicamente com a Organização para a Libertação da Palestina, assim como com a Autoridade Nacional Palestina”, escreveu o diretório em nota.
O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda condenou os ataques do Hamas à população israelense e classificou a reação do governo de Netanyahu na Faixa de Gaza como ‘genocídio’. “Condenamos os assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel, que realiza, neste exato momento, um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra”, acrescentou.
O partido também parabenizou a ação do presidente petista na ‘rápida repatriação’ de brasileiros e manifestou apoio à atuação do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas. O país preside o órgão da ONU neste mês de outubro e segue a tradição diplomática propondo a mediação do conflito entre Israel e o Hamas.
O PT encerra o documento publicado nesta segunda-feira com a convocação da militância para atos em defesa da Palestina e de Israel.