Presente em caminhada contra a descriminalização do aborto na Praça da Liberdade, região Centro-Sul de Belo Horizonte, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou em “perseguição” e “temor” durante discurso para apoiadores. Bolsonaro destacou que há menos pessoas na manifestação deste domingo (8) se comparado a sua passagem pela capital mineira em 2022, durante a campanha à presidência, e justificou a diminuição do coro por “temor pelo o que aconteceu no 8 de janeiro”.
“Para mim, seria muito mais fácil estar do outro lado, mas eu fiz a opção pela minha consciência de estar ao lado do povo brasileiro. As perseguições são muitas, mas nós temos coragem e garra para enfrentá-las, mão podemos ceder. Eu passei por aqui o ano passado e essa praça estava completamente cheia. Creio que a diminuição do número de pessoas vai pelo temor do que aconteceu no 8 de Janeiro”.
O ex-presidente,
“Eram brasileiros e patriotas que foram se manifestar, mas entraram numa arapuca patrocinada pela esquerda. Hoje muitos irmãos nossos estão sendo condenado por atos, reprováveis, sim, de lapidação do patrimônio público, mas que não justifica a pena pesada que tem recebido e muito menos a acusação de que são golpistas ou terroristas”.
Manifestação
A
Deputados mineiros ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro também participam de ato contra a descriminalização do aborto na Praça da Liberdade, região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã deste domingo (8). Os manifestantes, agora, caminham para a praça da Savassi sob gritos de “vida, sim, aborto, não”.
Representando a frente católica do Congresso Nacional, o deputado federal Eros Biondini (PL), criticou a atuação do Supremo Tribunal Federal, que discute a descriminalização do aborto. O deputado também destacou que os manifestantes “defendem a vida desde sua concepção” e que este domingo será conhecido como o “dia nacional do nascituro”.