O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), afirmou que o governador Romeu Zema (Novo) ainda “não desceu do palanque” e “faz críticas injustas” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Veja mais:
Em entrevista exclusiva à Itatiaia, Silveira cobrou do governo de Minas maior diálogo com o governo federal para destravar projetos do estado. O ministro afirmou que o estado está perdendo a relevância em comparação com outros estados da federação e que a atual gestão “não tem nenhuma grande realização”.
“O governador fala uma coisa e pratica outra. Ele faz críticas injustas ao presidente Lula. Ele, na verdade, fazendo uma constatação e não uma crítica, não desceu do palanque. Ele ganhou as eleições e lançou sua candidatura para 2026. Legítima, mas inoportuna. Ele tem a responsabilidade de mostrar resultados de seu governo para mineiros e mineiras. Nós não temos grandes realizações para mostrar em Minas Gerais no atual governo”, afirmou Silveira.
O ministro de Minas e Energia afirmou que, apesar de o presidente Lula ainda não ter visitado Minas Gerais em seu terceiro mandato, o governo federal está presente em realizações no estado e praticamente todos os ministros já tiveram agenda em cidades mineiras.
“O presidente Lula ainda não veio em BH, mas o governo nunca na história de Minas esteve tão presente. Dezenas de ministros de estado em compromissos e anúncios. Todos os ministros trabalham muito para dar oportunidade de Minas voltar a ter opções econômicas. Minas não pode continuar sendo um estado exclusivamente extrativista, a nossa economia está fragilizada, ninguém consegue citar uma grande realização de Minas nos últimos anos. Minas não pode ficar para trás. Minas é a fotografia mais fidedigna de todo o país. Precisamos todos descer do palanque e o governador precisa facilitar a vinda do governo federal para retirar Minas desta situação fiscal, que ele próprio reconhece que é muito ruim, mesmo estando no quinto ano de governo. Nós queremos colaborar, o compromisso é dialogar independente das colorações partidárias. As eleições de 2026 ainda estão muito longe e temos que nos preocupar com os resultados de nossas políticas”, afirmou Alexandre Silveira.