Agentes da Polícia Federal avaliam que a
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Este inquérito foi instaurado em 2021 por Moraes e investiga indícios e provas da atuação de um grupo criminoso organizado para atentar contra a democracia e o Estado de Direito do país.
Enquanto isso, a cúpula nacional do PL teme que possa ocorrer uma devassa no telefone do militar, caso a quebra de sigilo telefônico se estenda para as mensagens. O receio se dá pelo fato de Walter Braga Netto ter servido de ponte entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e as Forças Armadas, principalmente em meio a um ambiente em que militares da reserva questionavam as urnas eletrônicas e eram contra a posse do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo integrantes do PL, a apreensão não é em relação ao que Walter
Além disso, conforme os integrantes do PL, o general também trocava mensagens com o próprio Jair Bolsonaro durante e depois da campanha eleitoral. Agentes da Polícia Federal avaliam que o celular do militar pode ser uma espécie de “mina de ouro” e pode contribuir com provas dentro da investigação feita contra grupos criminosos que atacaram as instituições democráticas.
No entanto, a autorização da operação pela Justiça do Rio de Janeiro por enquanto está sob sigilo, portanto não se tem ainda a informação se a quebra de sigilo telefônico se estendeu para o sigilo telemático, que é em relação às mensagens.
No caso das mensagens, mesmo que tenham sido apagadas, a PF tem aparatos para localizá-las e recuperá-las. Isso foi feito no caso do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, e no caso do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em que agentes conseguiram ter acesso à nuvem de informações.