A Prefeitura de Belo Horizonte pediu ao Ministério das Cidades a adesão de 2.900 novas moradias populares no programa
De acordo com ele, a prefeitura deve doar para o programa terrenos municipais espalhados pela cidade e cogitar até mesmo tomar empréstimo caso seja necessário fazer algum aporte para viabilizar o projeto.
“Nós inscrevemos agora, no dia 1º [de agosto], em torno de 2.900 moradias. Se elas vierem - e tivemos que fazer aporte, que não será pequeno, estamos estudando junto aos secretários no sentido de, se for necessário, pegar empréstimo”, afirmou.
De acordo com Leite, o valor estimado de cada unidade construída em Belo Horizonte é de cerca de R$ 170 mil.
Novo Minha Casa, Minha Vida
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O ministro das Cidades, pasta responsável pela gestão do programa, Jader Filho, confirmou que, até o fim do ano, cerca de 100 mil pessoas devem ser impactadas pelo Minha Casa, Minha Vida, em todo o país.
À CNN, o ministro confirmou que a gestão de Jair Bolsonaro (PL) deixou um legado de 186 mil unidades habitacionais não concluídas no programa — que recebeu o nome de Casa Verde Amarela. Dentre essas, 83 mil estavam com as obras paralisadas.
No novo formato, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou a estrutura das faixas de renda dos beneficiários atendidos pelo programa.
Veja as regras do Minha Casa, Minha Vida
Faixas de renda para residência urbana:
Faixa 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640
Faixa 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400
Faixa 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000
Faixas de renda para residência rural:
Faixa 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;
Faixa 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil
Faixa 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil
O governo também aumentou os descontos oferecidos aos que acessam o financiamento com recursos do FGTS. O valor máximo passou de R$ 45,7 mil para R$ 55 mil para os beneficiários das faixas 1 e 2.