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Prefeitura de BH pede construção de 2.900 moradias para o Minha Casa, Minha Vida

Gestão de Fuad Noman doará terrenos municipais e cogita pegar empréstimo para viabilizar projeto de casas populares

Mais de 1.400 moradias populares foram entregues em 2015 em Juazeiro, na Bahia

A Prefeitura de Belo Horizonte pediu ao Ministério das Cidades a adesão de 2.900 novas moradias populares no programa Minha Casa, Minha Vida. A informação é do presidente da Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel), Claudius Vinicius Leite.

De acordo com ele, a prefeitura deve doar para o programa terrenos municipais espalhados pela cidade e cogitar até mesmo tomar empréstimo caso seja necessário fazer algum aporte para viabilizar o projeto.

“Nós inscrevemos agora, no dia 1º [de agosto], em torno de 2.900 moradias. Se elas vierem - e tivemos que fazer aporte, que não será pequeno, estamos estudando junto aos secretários no sentido de, se for necessário, pegar empréstimo”, afirmou.

De acordo com Leite, o valor estimado de cada unidade construída em Belo Horizonte é de cerca de R$ 170 mil.

Novo Minha Casa, Minha Vida

O governo federal relançou, em julho, o programa Minha Casa, Minha Vida, que marcou a gestão de Dilma Rousseff (PT) à frente da Presidência da República.

O ministro das Cidades, pasta responsável pela gestão do programa, Jader Filho, confirmou que, até o fim do ano, cerca de 100 mil pessoas devem ser impactadas pelo Minha Casa, Minha Vida, em todo o país.

À CNN, o ministro confirmou que a gestão de Jair Bolsonaro (PL) deixou um legado de 186 mil unidades habitacionais não concluídas no programa — que recebeu o nome de Casa Verde Amarela. Dentre essas, 83 mil estavam com as obras paralisadas.

No novo formato, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou a estrutura das faixas de renda dos beneficiários atendidos pelo programa.

Veja as regras do Minha Casa, Minha Vida

Faixas de renda para residência urbana:

  • Faixa 1: renda bruta familiar mensal até R$ 2.640

  • Faixa 2: renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400

  • Faixa 3: renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000

Faixas de renda para residência rural:

  • Faixa 1: renda bruta familiar anual até R$ 31.680;

  • Faixa 2: renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 até R$ 52,8 mil

  • Faixa 3: renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil

O governo também aumentou os descontos oferecidos aos que acessam o financiamento com recursos do FGTS. O valor máximo passou de R$ 45,7 mil para R$ 55 mil para os beneficiários das faixas 1 e 2.

Jornalista graduado pela PUC Minas; atua como apresentador, repórter e produtor na Rádio Itatiaia em Belo Horizonte desde 2019; repórter setorista da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.