Após a exoneração de Igor Eto, a tendência é que o governador Romeu Zema (Novo) aguarde o recesso parlamentar, com início previsto para o dia 18 de julho, para definir quem será o próximo secretário de Governo. A Itatiaia apurou que o plano é manter Juliano Fisicaro Borges, que até terça-feira (28) era o adjunto da pasta, como secretário interino nas próximas semanas.
Pessoas que conversaram com Zema nesta quarta-feira (28) disseram que, apesar da decisão de exonerar Eto ter pego a todos de surpresa, o governador está tranquilo e avaliando os próximos passos.
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O vice-governador Mateus Simões (Novo) se reuniu pela manhã com o presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Martins Leite, para tentar chegar ao nome do próximo secretário. Na reunião, Tadeu também manifestou insatisfação com a forma como a exoneração de Eto ocorreu. Os deputados não foram consultados ou avisados previamente do movimento e muitos só tiveram a confirmação após publicação feita pela Itatiaia.
Um grupo de parlamentares defende que a nomeação não demore a ocorrer e que o próximo secretário seja um deputado estadual para garantir uma boa relação do governo estadual com o Legislativo. Neste momento, porém, os favoritos são o secretário de Casa Civil, Marcelo Aro (PP), e o ex-deputado federal Lucas Gonzalez (Novo), aliado do vice-governador Mateus Simões (Novo).
O governo planeja honrar todos os acordos feitos por Eto com deputados da base de governo e da oposição para garantir a adesão de Minas Gerais ao Programa de Acompanhamento e Transferência Fiscal (PAF).
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O projeto de lei precisa ser aprovado em segundo turno até quinta-feira (29). O prazo é apertado: o texto será analisado em primeiro turno na tarde desta quarta-feira. Em caso de descumprimento, o governo de Minas terá que pagar R$ 15 bilhões à vista ao governo federal.
