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Cid é tenente-coronel do Exército e, nos últimos quatro anos exerceu a função de ajudante de ordens da Presidência da República. Ele está preso desde o início de maio, por conta de uma investigação da Polícia Federal sobre falsificação no cartão de vacinação dele e de integrantes de sua família. A operação também mirou o ex-presidente Bolsonaro e sua esposa, Michelle.
O militar também foi envolvido em um outro episódio que o levou a ser chamado pela CPMI do 8 de janeiro. O nome dele aparece em mensagens trocadas com o coronel do Exército, Jean Lawand Junior, em uma trama para a deflagração de um golpe de Estado. Lawand, que foi ouvido nesta terça-feira (27) pela comissão,
Cid pode ficar em silêncio
A defesa de Mauro Cid acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para que ele
Para o presidente da CPMI, em entrevista concedida após a sessão desta terça (27), deputado Arthur Oliveira Maia (União-BA), minimizou o habeas corpus concedido pelo Supremo.
“Ter ou não um habeas corpus não vai fazer muita diferença. Todos [os pedidos] que o Supremo tem concedido tem a obrigação de que ele compareça à CPMI. Em segundo lugar, quando um depoente vem à CPMI, ficar calado depõe contra ele. Eu penso que o silêncio é praticamente uma confissão de culpa. Esse é meu entendimento, e o Brasil também vai fazer esse julgamento. O grande mérito da CPMI é ser um depoimento em praça pública”, afirmou.