O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, nesta segunda-feira (22), que o novo marco fiscal vai servir para ajudar o Brasil a “voltar a crescer”. Durante um seminário sobre os dois anos da autonomia do Banco Central (BC), em São Paulo (SP), o chefe do Legislativo afirmou que a aprovação do arcabouço vai ampliar as receitas públicas.
“Em breve nós vamos ter um novo regime fiscal no Brasil, sustentável, que permitirá o aumento e o crescimento da arrecadação, que permitirá que as despesas sejam sustentáveis e úteis ao Brasil para voltar a crescer, para poder enfrentar os seus problemas sociais”, afirmou.
O evento a respeito da atuação do BC é organizado pelo jornal Folha de S. Paulo. O texto do arcabouço fiscal deve ser votado pela Câmara dos Deputados
“Quero afirmar aqui minha plena confiança na Casa Legislativa, na Câmara dos Deputados, pelo bom trabalho que vai realizar. Eu não tenho dúvida que (o marco fiscal) será aprovado na Câmara e será aprovado no Senado”, projetou Pacheco.
Antes da matéria chegar ao plenário da Câmara, deve haver uma reunião entre Cajado e o ministro a Fazenda, Fernando Haddad (PT). O Executivo federal quer
Taxa de juros a 13,75% ‘inibe’ projeto de governo
Ainda durante o seminário deste sábado, Rodrigo Pacheco falou que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central, de manter a taxa selic em 13,75%, prejudica o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O índice é o norteador básico da economia nacional.
“No momento que o Brasil vive, em um novo governo com apelo social forte, com enfrentamento a problemas sociais graves que temos em nosso país, com a necessidade premente de fazer a economia acelerar, gerar emprego para combater fome, miséria e exclusão, obviamente que a taxa 13,75% ao ano é inibidora desse projeto de governo”, afirmou.