A proposta de reajuste salarial de 12,84% para os professores mineiros foi considerada “insuficiente” pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sindute-MG).
“A proposta é insuficiente diante do que determina a lei federal e a portaria de reajuste do piso. A portaria do piso é de 14,95% e lá não está determinado que nós podemos calcular proporcionalmente o reajuste de acordo com o entendimento de cada governo”, afirmou Denise Romano, coordenadora-geral do Sindute.
No ano passado, o governo federal determinou o índice mínimo de 14% para o reajuste do piso salarial dos professores e o valor foi confirmado pelo Ministério em janeiro deste ano.
“O reajuste que estamos reivindicando é o de 14,95%, que é o que foi determinado pelo Ministério da Educação. Por óbvio, o governo de Minas está novamente rebaixando o que determina a lei federal. O (reajuste de) 12,95% é um índice insuficiente”, finalizou.
Anúncio de reajuste
Nesta quarta-feira (26), o líder do Bloco do governo Zema na Assembleia, deputado Cassio Soares (PSD), do PSD,
Em entrevista exclusiva à reportagem da Itatiaia, o parlamentar anunciou que o pagamento será retroativo a janeiro de 2023.
“Hoje, o governo do estado está anunciando que vai sim pagar o piso salarial nacional para todos os professores da rede estadual mineira, dentro da proporcionalidade e retroativo a janeiro de 2023. Isso é importante, porque qualquer anúncio tem que ser responsável e o governo, dessa forma, está anunciando o que vai conseguir cumprir com os recursos nos cofres do estado”, afirmou.