A Copasa assinou um acordo com sindicatos para implementar um programa de demissão voluntária de seus funcionários. Segundo a empresa mineira, o acordo assinado na segunda-feira (10) terá prazo para adesão até o dia 31 de maio.
“O incentivo poderá variar de acordo com o salário e o tempo de empresa de cada empregado que aderir”, informou a Copasa.
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“A Copasa informa que assinou, na última segunda-feira (10/04), o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) da Companhia, na presença dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado de Minas Gerais (Sindágua), dos Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge), dos Administradores no Estado de Minas Gerais (Saemg) e dos Contabilistas de Belo Horizonte (SCBH). O incentivo poderá variar de acordo com o salário e o tempo de empresa de cada empregado que aderir. O prazo para a adesão é até 31/05”, diz o comunicado da empresa.
Questionada pela reportagem da Itatiaia, a Copasa não informou qual a adesão esperada no programa de demissão voluntária.
Ainda segundo a estatal mineira, o programa terá como consequência a redução das despesas com pessoal, “proporcionando a adequação da curva de custos e a melhoria da eficiência operacional da companhia, respeitando os aspectos legais”.
O Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado de Minas Gerais (Sindágua) informou que a empresa apresentou um organograma com estimativas de que os desligamentos devem ocorrer entre julho e dezembro deste ano.
Em ofício enviado à empresa, o sindicato pede que a direção da Copasa avalie dois questionamentos feitos pelos funcionários: o primeiro sobre o desconto das horas negativas do banco de horas que não tenham sido compensadas e o pagamento de 4/12 da Participação dos Lucros de 2023.
“A adesão ao PDVI é rigorosamente individual e cada trabalhador elegível deverá fazer uma análise criteriosa de sua situação. Apesar de enfrentarem tempos de perseguições, de desestímulo e de falta de condições de trabalho, com a atual gestão da empresa, os trabalhadores precisam ter uma posição de consciência e fazer muitos cálculos para enxergarem o real significado deste incentivo para o desligamento voluntário”, diz o Sindágua.