Famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza que são beneficiárias do programa Bolsa Família, que concede auxílio de R$ 600 mensais, terão que comprovar a vacinação das crianças para continuarem recebendo o benefício. Além disso, as crianças terão que estar matriculadas na escola e as mulheres grávidas terão que comprovar que estão realizando o acompanhamento pré-natal.
Essas regras foram anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um evento no Rio de Janeiro. Na ocasião, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha nacional de vacinação.
Lula criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo que chamou de promoção de desinformação sobre as vacinas e pediu que os pais, mães e responsáveis levem as crianças para serem vacinadas.
“Eu nunca tinha imaginado que um presidente da República fosse capaz de mentir descaradamente sobre o benefício da vacina, envolvendo religião, envolvendo o povo mais pobre, dizendo que quem tomasse vacina virava isso, virava aquilo. Ou seja, não tinha mentira que não fosse contava para evitar que o povo tomasse vacina”, afirmou Lula.
O presidente disse, ainda, que até 400 mil mortes por covid-19 poderiam ter sido evitadas, se não fosse a campanha de Bolsonaro contra a vacinação. Até o momento, 697 mil pessoas morreram por causa da doença, desde 2020.
Bolsa Família: saiba os pré-requisitos
Crianças matriculadas na escola
Crianças com carteira de vacinação em dia
Acompanhamento pré-natal completo das mães que estiverem grávidas