Deputados federais que tomaram posse em Brasília nesta quarta-feira (1) comentaram a recente polêmica envolvendo o jogador Wallace, do SADA Cruzeiro. Ele foi afastado do time após acusação de incitação à violência contra o presidente Lula (PT).
Nessa terça-feira (31),
Após grande repercussão,
“Ele mesmo pediu desculpas, então claramente ele também se arrependeu do que do que fez. Eu só realmente acredito que existem pessoas que podem dizer que são contrários porque têm legitimidade”, comentou Nikolas Ferreira, deputado federal mineiro pelo PL e empossado nesta quarta.
“Igual aos atos do dia 8, por exemplo. Eu sou o contrário à quebradeira, depredação do patrimônio público, acredito que a manifestação tem que ser ordeira e pacífica, mas eu tenho legitimidade para isso. Agora, eu vejo muitas pessoas atacando, e digamos assim com razão, porque é errado o que ele fez, mas as pessoas que, durante esses quatro anos, chamaram todo mundo que discorda de genocida de fascista, jogava bola com a cabeça, por exemplo, do presidente, e pedia morte aos opositores, essas pessoas não têm legitimidade. Mais uma vez, repudio o que o Wallace fez, ele inclusive pediu desculpa, mas acredito que quem tem que ser contrário aí são pessoas que são legítimas”, completou o deputado.
Quem também questionou o que chamou de “diferença de tratamento” foi o deputado Cabo Junio Amaral (PL-MG). Segundo ele, “durante a campanha e o mandato Jair Bolsonaro, eram discursos afirmativos, muito mais agressivos e violentos do que esse, foram tratados com indiferença”.
“É claro que ele trata como uma brincadeira, algo que não deve ser feito, no mínimo inadequado, mas o que mais me chama atenção é a diferença de tratamento dos ataques realizados por parte da esquerda. E quando acontece esse vacilo aí por parte de alguém da direita, todo esse massacre essa reação, no meu ponto de vista desproporcional”, afirmou à repórter Edilene Lopes.
Outro nome perguntado sobre a polêmica foi
“Lógico, eu não passo a mão na cabeça, acho que ele passou um pouco do limite ali, mas eu conheço ele desde 2007. Sei o homem que ele é, a pessoa que ele é, ele jamais disseminaria o ódio assim como a esquerda está fazendo, pegando ele para Cristo agora, e tentando também acabar com a carreira dele, assim como acabou com a minha. Então, nós temos que ter muito cuidado, essa balança tem que ser igual para os dois lados, mas no momento não está sendo. O vitimismo da esquerda é cada vez maior”, destacou.