A Polícia Federal (PF) desmentiu o boato de que uma mulher idosa, de 77 anos, teria morrido no galpão da Academia Nacional de Polícia, na segunda-feira (9), entre as 1.500 pessoas detidas em acampamentos que estavam em frente ao QG do Exército.
“A Polícia Federal informa que é falsa a informação de que uma mulher idosa teria morrido na data de hoje (9/1) nas dependências da Academia Nacional de Polícia”, diz a corporação.
Vários apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegaram a compartilhar o boato nas redes sociais e nos grupos, criticando as condições em que estavam os detidos.
A deputada Bia Kicis (PL), que havia denunciado a morte na tribuna da Câmara e disse que o caso tinha sido confirmado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Mais tarde ela se desculpou em suas redes pelo erro da informação. “Hoje da Tribuna informei que recebi a notícia do falecimento de uma idosa sob custódia da PF mas que não havia confirmação do fato. Posteriormente anunciei a confirmação pela OAB. O Presidente da OAB/DF me alerta que a confirmação não partiu da OAB. Peço desculpas pelo equívoco”.
Liberação de idosos
O grupo estava entre os 1.500 que foram detidos durante o domingo (8) e a manhã de segunda-feira (9). Os detidos que estavam no acampamento em frente ao QG foram levados de ônibus para um galpão da Academia da Polícia Federal.