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PT tenta destravar votação da PEC da Transição na Câmara, mas esbarra em insatisfações

Deputados negociam espaço no governo Lula e querem resposta ao STF caso o orçamento secreto seja derrubado

Deputados devem analisar nesta semana a PEC da Transição apresentada pelo governo eleito de Lula

Em meio às negociações por espaço no ministério do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e às insatisfações com a possível derrubada do orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal (STF), lideranças petistas buscam acordos para conseguir votar a PEC da Transição na Câmara dos Deputados.

Veja mais: PEC da Transição: saiba para onde vão os R$ 145 bilhões aprovados pelo Senado

Deputados do partido dizem que a votação deve ocorrer ainda nesta quinta-feira (15), mas ainda há impasses que podem adiar a análise no plenário para a semana que vem, a última antes do Natal.

Aliados do governo eleito e o relator da PEC na Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil-BA), fazem uma “força-tarefa” para conseguir votos para aprovar a proposta. No entanto, depois de um dia inteiro de reuniões na quarta-feira (14), os impasses persistiram.

Deputados do centrão calculam que o PT tem, no máximo, 240 votos até agora, o que não será suficiente para aprovar a PEC da Transição - são necessários 308 votos. O Republicanos, que tem uma bancada de 43 parlamentares, por exemplo, só aceita votar a favor da proposta se houver mudanças.

O texto aprovado no Senado prevê uma ampliação de R$ 145 bilhões no teto de gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação - por dois anos. Além disso, retira do teto R$ 23 bilhões em receitas extraordinárias que seriam destinadas a investimentos.

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