O assassinato do ex-chefe da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, reacende o debate sobre a atuação de facções criminosas no Brasil.
O delegado foi executado com vários tiros de fuzil em uma emboscada na noite dessa segunda-feira (15), na cidade de Praia Grande, no Litoral Paulista.
Fontes era considerado inimigo do PCC, Primeiro Comando da Capital, por ter realizado o primeiro mapeamento de como o grupo criminoso atua, além de outras ações.
Ele também foi responsável por indiciar toda a cúpula da facção, incluindo Marcola, antes de os líderes serem isolados em uma penitenciária no Regime Disciplinar Diferenciado.
Neste mês de setembro, a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que equipara as ações de facções criminosas e milícias ao terrorismo.
Para discutir essas questões, o Palavra Aberta recebe o professor Cláudio Beato, fundador e coordenador do Crisp, Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG, e o advogado criminalista Lúcio Adolfo.