O estado do pelo e da pele dos cães diz muito sobre a saúde deles. Entre os diferentes tipos de pelagem, como lisa, dupla, longa, áspera ou encaracolada, cada uma possui necessidades próprias que interferem diretamente na rotina canina.
Conforme a Canadian Academy of Veterinary Nutrition em publicação sobre , “pets com pelagem seca, áspera e descamada podem estar sofrendo de doenças como disfunção tireoidiana, doença de Cushing ou problemas renais ou hepáticos” em publicação
A pelagem saudável também tem papel importante na regulação térmica do animal, e desempenha um papel importante na proteção contra o frio e o calor excessivo. Tipos de pelagem e cuidados recomendados, de acordo com a plataforma especializada NeatPaws:
- Pelagem lisa (curta): encontrada em raças como Boxer e Beagle. Embora exija menos manutenção, é essencial escovar semanalmente para distribuir óleos naturais;
- Pelagem dupla: comum em Huskies e Golden Retrievers, composta por subpelo e pelo superior. Uma escovação mais intensa, especialmente na troca de estação, evita nós e excesso de queda;
- Pelagem longa: presente em raças como Shih Tzu e Yorkshire. Requer escova diária e banho a cada duas a quatro semanas para evitar nós e infecções;
- Pelagem encaracolada: como em Poodles e Bichon Frises. Evita-se dar banhos muito espaçados e realiza-se corte regular e escova diária para evitar embaraços.
Componentes essenciais para o bem-estar
O pelo canino é composto por pelos primários (topcoat), subpelo e até pelos táteis (bigodes), que são fundamentais para proteção, isolamento térmico e percepção ambiental.
A plataforma The Farmers Dog, em publicação sobre a saúde dos pelos caninos, indica que a interação entre a dieta e a saúde do pelo é comprovada: nutrientes como proteínas, ovos, ômegas 3 e 6, zinco e biotina influenciam diretamente na aparência e resistência da pelagem.
Dicas para manter a pelagem impecável:
Para manter a pelagem dos cães sempre saudável, é fundamental que os tutores estabeleçam uma rotina de cuidados que respeite as características de cada tipo de pelo.
Os banhos também devem seguir um intervalo regular, e variam de acordo com o tipo de pelagem: a cada quatro a seis semanas para pelos curtos, e entre duas a quatro semanas para os pelos longos.
No entanto, é importante evitar excessos, pois banhos em excesso podem ressecar a pele e comprometer a saúde da pelagem, como alertam especialistas do portal Neat Paws.
A alimentação tem papel essencial nesse processo. Uma dieta equilibrada, rica em proteínas, ácidos graxos essenciais como ômega 3 e 6, além de nutrientes como zinco e biotina, contribui diretamente para a força, brilho e resistência dos pelos.
Por fim, observar sinais como queda excessiva, manchas, coceira persistente, ressecamento ou odor desagradável também são passos básicos.
Esses sintomas podem indicar doenças hormonais, alergias ou presença de parasitas, o que exige avaliação veterinária especializada.
