Manter um ambiente de trabalho seguro vai muito além da entrega de equipamentos de proteção. Exige planejamento, avaliação contínua e, sobretudo, o mapeamento adequado dos riscos que podem comprometer a saúde e a segurança dos trabalhadores. Nesse contexto, ferramentas como o mapa de riscos ganham relevância ao permitir uma visualização clara e estratégica dos perigos presentes nos diferentes setores das empresas.
O mapa de riscos é uma representação gráfica do local de trabalho que indica, por cores e tamanhos, os tipos de riscos existentes: físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. Além de ajudar na identificação, o instrumento serve como base para ações preventivas e educativas dentro da organização. Ele também contribui para a construção de uma cultura de prevenção, estimulando a participação dos próprios trabalhadores no reconhecimento e controle dos riscos.
A elaboração do mapa passa por diversas etapas, desde a formação de uma equipe responsável, normalmente composta por membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), até a identificação e classificação dos riscos por meio de inspeções, entrevistas com funcionários e análise de processos. O resultado precisa ser fixado em locais visíveis da empresa, como murais e áreas comuns, tornando as informações acessíveis a todos.
Embora o mapa de riscos não seja mais exigido legalmente em todos os casos, ele se mantém como uma ferramenta eficaz e complementar às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho. A NR-1, que trata do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), e a NR-5, que define as atribuições da CIPA, são algumas das regulamentações que dialogam diretamente com o processo de mapeamento.
Ferramentas e parcerias que tornam o ambiente de trabalho mais seguro
Em Minas Gerais, empresas contam com o apoio técnico do Serviço Social da Indústria (Sesi) para desenvolver ações voltadas à saúde e segurança no trabalho. A instituição oferece consultorias especializadas, elaboração de programas legais como o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) e o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), além de diagnósticos sobre as condições dos ambientes industriais.
Outra iniciativa relevante é o Mentis 360, uma plataforma que realiza o mapeamento da saúde mental dos trabalhadores, auxiliando na identificação de setores mais vulneráveis e na definição de ações preventivas com base em dados concretos.
De acordo com o Sesi, a adoção de práticas voltadas à prevenção no ambiente de trabalho resulta nos seguintes benefícios:
- Redução de faltas e atrasos no trabalho;
- Qualidade de vida melhor;
- Redução das dores nos ossos, músculos e articulações;
- Diminuição dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis;
- Promoção de proteção coletiva e individual eficaz;
- Mais produtividade no ambiente de trabalho.
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