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Empresas combatem ‘trabalho fantasma’ com saúde integrada; entenda o presenteísmo

Especialista do Sesi e Senai, Fernanda Cardoso Zanetti, explica como ações de saúde podem combater o problema e melhorar o ambiente de trabalho

Problema transforma o funcionário em um ‘trabalhador fantasma’

O presenteísmo, problema que transforma o funcionário em um ‘trabalhador fantasma’ (de corpo presente, mas com a cabeça longe), está com os dias contados nas empresas que investem em saúde integrada. A estratégia busca não apenas tratar doenças, mas criar um ambiente onde o trabalhador se sinta seguro para cuidar de si, impactando diretamente a produtividade e o bem-estar de todos.

O que é o presenteísmo e como ele afeta o trabalhador?

Você já foi trabalhar doente, preocupado com problemas em casa ou simplesmente esgotado? Se a resposta for sim, você já viveu o presenteísmo. O termo pode ser novo, mas a situação é antiga. Trata-se do funcionário que, mesmo fisicamente no seu posto, não consegue render o esperado por questões de saúde física ou mental. O resultado é a queda na qualidade do trabalho e o aumento do risco de acidentes.

Para a consultora de Segurança e Saúde para a Indústria do Sesi e Senai, Fernanda Cardoso Zanetti, a solução passa por uma mudança de cultura na empresa. Segundo ela, “as ações de saúde integradas são eficazes no enfrentamento da situação”.

Segurança para falar e apoio para tratar

O primeiro passo para combater o problema é criar um ambiente de confiança. O trabalhador não pode ter medo de ser demitido ou julgado por admitir que não está bem. Conforme explica a especialista, "é importante que a empresa ofereça um ambiente de segurança psicológica que estimule o empregado a comunicar sua condição de saúde sem receio de julgamento ou retaliação”.

Com essa abertura, a empresa pode fazer ajustes temporários na rotina do funcionário, respeitando suas limitações. Isso evita que um problema pequeno se transforme em uma bola de neve, prejudicando a saúde do trabalhador e o resultado da empresa a longo prazo.

Programas de saúde que fazem a diferença

Além de ouvir, a empresa precisa agir. Oferecer programas de saúde e dar condições para que o empregado participe é fundamental. Essas ações ajudam a tratar problemas de saúde física e mental logo no início, antes que se agravem.

Fernanda Zanetti destaca que essa iniciativa “reduz os impactos negativos na produtividade e na qualidade do trabalho, ao tratar precocemente questões de saúde física e mental”. Ou seja, cuidar do funcionário é também cuidar do negócio.

Cuidado com as pessoas garante o futuro

No fim das contas, um ambiente de trabalho mais humano é bom para todo mundo. O trabalhador se sente mais valorizado e produz melhor, enquanto a empresa garante uma equipe mais forte e sustentável para o futuro. “Essa atenção mais humanizada contribui para a sustentabilidade da força de trabalho”, finaliza a consultora.

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Amanda Alves é graduada, especialista e mestre em artes visuais pela UEMG e atua como consultora na área. Atualmente, cursa Jornalismo e escreve sobre Cultura e Indústria no portal da Itatiaia. Apaixonada por cultura pop, fotografia e cinema, Amanda é mãe do Joaquim.