Estudos recentes realizados por duas mineradoras australianas indicam que os municípios mineiros de Poços de Caldas, Caldas e Andradas, além de parte do município paulista de Águas da Prata, possuem potencial para exploração de jazidas de
O potencial dessas jazidas pode colocar o Brasil em uma posição estratégica diante do atual domínio chinês no mercado desses elementos. O território brasileiro detém a segunda maior reserva mundial de terras raras: 23% do total global, o equivalente a 21 milhões de toneladas, ficando atrás apenas da China.
O estudo também aponta que essa pode ser a segunda maior formação de rocha alcalina do mundo. De acordo com o Portal da Mineração, um diferencial da jazida brasileira é a qualidade do solo, onde a concentração de terras raras na argila pode chegar a 2.500 partes por milhão (ppm) por tonelada, em óxidos totais, com rendimento de até 70% na separação. Esse índice é quase o dobro da média global, que varia entre 1.000 e 1.500 ppm.
A expectativa é que a extração comece entre 2026 e 2027, com custo estimado em US$ 6 por quilo. Por apresentar baixo custo e alta qualidade, a extração no Brasil pode impulsionar o desenvolvimento das cidades mineradoras e, principalmente, fortalecer a economia nacional.