O Índice Imobiliário da B3 (IMOB B3) registrou a maior valorização entre os indicadores de renda variável até setembro, acumulando um crescimento de 66,46% a 1.262,48 pontos. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (13) pela bolsa de valores brasileira, ressalta o
O IMOB representa o desempenho médio das ações das companhias mais negociadas e representativas do setor imobiliário brasileiro, como as construtoras, incorporadoras e administradoras de imóveis, shoppings e prédios corporativos. No ano, o indicador apresenta uma variação positiva maior do que o próprio Ibovespa, o índice que reúne as principais ações do mercado brasileira, que valorizou 21% entre janeiro e setembro.
Entre as empresas que compõem o índice está, por exemplo, a
Segundo Hênio Scheidt, gerente de produtos na B3, os índices são importantes termômetros para medir o desempenho de grupos de ativos. Os indicadores ajudam a entender como os setores estão se comportando de acordo com as inúmeras teses de investimento e usados como referência para avaliar o comportamento do mercado.
“Os índices de renda variável desempenham um papel fundamental no mercado de ações brasileiro. Estes indicadores atuam como termômetros que medem o desempenho agregado de grupos de ações e oferecem aos investidores uma referência clara e objetiva para avaliar o comportamento do mercado”, explica Hênio Scheidt, gerente de Produtos na B3.
Utilidade Pública e Energia Elétrica
Na sequência do ranking dos indicadores está o Índice de Utilidade Pública (UTIL B3), com alta acumulada de 45,04%. O indicador mede o desempenho médio das ações mais negociadas e representativas do setor de utilidade pública, incluindo empresas de energia elétrica, água, saneamento e gás.
Nessa carteira está, por exemplo, a
O terceiro indicador com maior valorização foi o Índice de Energia Elétrica (IEE B3), que acompanha as empresas do setor elétrico brasileiro, atuantes em geração, distribuição e transmissão de energia, com o crescimento acumulado de 40,27%. Dentro dessa carteira se encontra a Companhia Energética de Minas Gerais, a Cemig (CMIG4), que nos últimos seis meses valorizou 5,10%.
Outros índices
No quarto lugar está o IBOV BR CAP B3 com valorização de 38,83%. Esse índice limita o impacto de cada empresa no cálculo do Ibovespa. O principal índice da bolsa brasileira possui empresas de tamanho variável, cada uma recebendo um peso diferente. A Vale (VALE3), por exemplo, é a empresa de maior impacto no índice com uma participação de 11,9%.
Na quinta posição do levantamento aparece o índice das empresas que receberam o certificado de Great Place to Work (IGPTW B3), que reflete o desempenho das melhores instituições para se trabalhar. Nos primeiros nove meses de 2025 houve uma alta acumulada de 38,63%