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O 19º pacote de sanções à Rússia vem em resposta aos
Segundo a líder do grupo, a Rússia demonstrou “toda a extensão de seu desprezo pela diplomacia e pelo direito internacional” no último mês. A informação é do The Guardian.
Entre as novas sanções, está o corte de receitas da Rússia provenientes de combustíveis fósseis, proibindo as importações de gás natural russo para os mercados europeus. Mais de 118 embarcações da frota paralela russa serão adicionadas à lista de sanções, totalizando 560.
O novo pacote incluirá também refinarias comerciantes de petróleo, empresas petroquímicas em países terceiros, como a China, que estão supostamente ‘comprando petróleo em violação das sanções.
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“Em três anos, as receitas petrolíferas da Rússia na Europa caíram 90%. Agora estamos virando essa página para sempre”, disse Von der Leyen.
As novas sanções também incluirão uma proibição de transações em bancos adicionais na Rússia e de países terceiros. Cerca de 45 empresas russas e em países terceiros também serão afetadas com a adição de novas restrições diretas à exportação de itens e tecnologias usadas no campo de batalha.
“Essas empresas têm fornecido apoio direto ou indireto ao complexo industrial militar russo. Em uma guerra movida pela inovação, cortar o acesso da Rússia a tecnologias-chave é crucial. Principalmente quando se trata de drones”, afirmou.
“Diante da escalada da Rússia, a Europa encarou o desafio. Continuaremos a usar todas as ferramentas à nossa disposição para pôr fim a esta guerra brutal [...] Queremos que a Rússia deixe o campo de batalha e venha para a mesa de negociações. Esta é a maneira de dar uma chance real à paz”, acrescentou a líder.
Agora, os países-membros da UE devem votar para aprovar ou não as sanções.