Tudo o que se sabe sobre atentado que matou 16 pessoas na Austrália

Atiradores são pai e filho; eles realizaram o massacre na praia de Bondi, em Sydney

Pessoas em luto se reúnem junto a homenagens florais no Pavilhão de Bondi em memória das vítimas do tiroteio na praia de Bondi, em Sydney, em 15 de dezembro de 2025.

Ao menos 16 pessoas morreram durante um massacre na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, neste domingo (14). O a tentado foi realizado por pai e filho: Sajid Akram, de 50 anos, e Navee Akram, de 24.

Sajid Akram morreu ao trocar tiros com um policial, já Naveed está hospitalizado, segundo a polícia de Nova Gales do Sul.

Naveed participava de aulas de Alcorão no Instituto Al Murad de Sydney. Ele também procurou por aulas de recitação do livro e de língua árabe em 2019, estudando no local por um ano.

Naveed nasceu na Austrália e o pai dele imigrou para o país em 1998. Buscas em propriedades ligadas à dupla foram realizadas, e policiais encontraram duas armas de fogo e diversas malas. O pai possuía licença para porte de armas desde 2015.

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O ataque

A dupla abriu fogo contra o público durante uma celebração judaica na praia de Bondi, em Sydney, matando ao menos 16 pessoas e ferindo 40.

O atentado ocorreu às 18h37 do horário local, sendo 4h37 em Brasília. A polícia afirmou que eles visaram deliberadamente a comunidade judaica.

Cerca de mil pessoas estavam reunidas no local em comemoração ao Hanukkah. O evento havia começado menos de 2 horas antes do ataque iniciar. O tiroteio foi classificado como um incidente terrorista.

Uma menina de 12 anos e um rabino estão entre as vítimas, informou o co-diretor executivo do Conselho Executivo da Comunidade Judaica Australiana, Alexander Ryvchin, à CNN.

*Com CNN

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.
Rebeca Nicholls é estagiária do digital da Itatiaia com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo. É estudante de jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH). Tem passagem pelo Laboratório de Comunicação e Audiovisual do UniBH (CACAU), pela Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) e pelo jornal Estado de Minas

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