Um pedestre foi aclamado como herói por ter enfrentado um dos autores do ataque terrorista na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália. Após ser ferido no tiroteio, o homem foi submetido a uma cirurgia neste domingo (14), informou um primo do rapaz a afiliada da CNN, 7News.
Nas redes sociais, circulam imagens que mostram o homem lutando com um dos atiradores para tomar a arma. Após a ação, ele foi baleado e levado ao hospital para uma cirurgia. Em declarações à 7News, do lado de fora de um hospital em Sydney, o primo do rapaz disse que os médicos lhe informaram que seu parente estava “bem”.
“Ele é um herói, 100%, ele é um herói”, disse ele. “Ele levou dois tiros, um no braço e outro na mão.” O homem foi elogiado também pelo primeiro-ministro do estado de Nova Gales do Sul, Chris Minns, que definiu ele como um “verdadeiro herói”,
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o pedestre imobilizou e desarmou um dos atiradores durante o atentado. Na sequência, após ser desarmado, o atirador parece se posicionar em uma ponte, rearmar-se e abrir fogo novamente.
Cerca de 16 pessoas morreram em atentado
A Polícia de Nova Gales do Sul atualizou, neste domingo (14), o número de mortos em
A instituição não especificou se a contagem inclui os atiradores ou não. Mais cedo, a corporação havia confirmado a morte de um dos autores do atentado, enquanto o outro atirador havia sido detido e hospitalizado em estado crítico.
O atentado começou por volta das 18h37, horário local (cerca de 4h no horário de Brasília), quando dois indivíduos abriram fogo contra um grupo de famílias aglomeradas. De acordo com a polícia local, os agressores visaram deliberadamente a comunidade judaica.
Cerca de mil pessoas estavam reunidas no local em comemoração ao Hanukkah. O evento havia começado menos de 2 horas antes do ataque iniciar. O tiroteio foi classificado como um incidente terrorista.
Uma menina de 12 anos e um rabino estão entre as vítimas, informou o co-diretor executivo do Conselho Executivo da Comunidade Judaica Australiana, Alexander Ryvchin, à CNN.
Informações com CNN