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Trilhas de vulcão onde Juliana Marins caiu na Indonésia registraram 180 acidentes e 8 mortes nos últimos 5 anos

Trilha no Monte Rinjani, onde brasileira estava, é um dos destinos turísticos mais procurados da região

Brasileira Juliana Marins desaparecida após cair em trilha de vulcão na Indonésia

Cerca de 8 pessoas morreram e 180 ficaram feridas nos últimos cinco anos em trilhas de vulcões na Indonésia. O número chama atenção após brasileira, Juliana Marins, ser encontrada morta nesta terça-feira (24).

A trilha no Monte Rinjani é um dos destinos turísticos mais procurados da região, no Parque Nacional Monte Rinjani. Após a queda, a publicitária ficou quatro dias sem comer e beber água, além do frio.

Segundo dados divulgados pelo governo indonésio, o número de vítimas nas trilhas cresceu nos últimos anos. Em 2021, foram 21 casos, em 2023, 35 casos, sendo 3 mortes. Já no ano passado foram registrados 60 vítimas, com uma morte.

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De acordo com o Escritório do Parque Nacional, entre as vítimas dos últimos cinco anos, 44 eram turistas estrangeiros e 136 turistas locais.

Por conta dessa crescente, o governo do país mencionou, em março desde ano, a necessidade de criação de um “Procedimento Operacional Padrão (POP)” para busca, resgate e evacuação na unidade de conservação.

Segundo o Globo, o documento emitido pelo governo indonésio aponta a necessidade de criação de protocolos para garantir a segurança de turistas, empresários do setor de turismo e organizar as equipes de resgate, com o objetivo de reduzir riscos aos visitantes.

Como forma de reduzir o risco de acidentes, placas de alerta foram instaladas nas áreas mais perigosas, e o parque também realiza orientações aos visitantes nas entradas das trilhas.

Mestrando em Comunicação Social na UFMG, é graduado em Jornalismo pela mesma Universidade. Na Itatiaia, é repórter de Cidades, Brasil e Mundo