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Tensão EUA x Venezuela: Caracas tem sistema antiaéreo potente com armamento russo

Pelo menos no papel, a Venezuela conta com umas defesas aéreas mais avançadas da América Latina

Bandeira da Venezuela

Em meio à tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela, o país sul-americano tem uma grande vantagem em relação aos norte-americanos: o sistema de defesa aéreo avançado, equipado quase totalmente com armamento russo.

A face mais visível do sistema de defesa venezuelano são os caças-bombardeios bimotores Sukhoi Su-30MK2, fabricados na Rússia. O país tém 25 unidades da aeronave, mas não se sabe quantas estão em operação.

Caracas exibiu recentemente a aeronave armada com um míssil antinavio ar-superfície Kh-31 ‘Krypton’, também de fabricação russa.

Por outro lado, entre os sistemas antiaéreos de mísseis, a Venezuela conta com os S-300, Buk e Pechora, todos de fabricação russa. Eles foram projetados para atacar alvos em diferentes altitudes e distâncias, compondo a chamada “Defesa Aeroespacial Multicamadas”.

Caracas conta também com cinco mil mísseis portáteis Igla-S, russos, operados por uma única pessoa e capazes de abater alvos a baixa altitude e curta distância.

Os S-300VM são os mais potentes e podem abater aviões, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos. Já os Buk-M2E podem atacar alvos a até 40km de distância e 25km de altitude.

Pelo menos no papel, a Venezuela conta com umas defesas aéreas mais avançadas da América Latina, mas seu estado de operação é incerto.

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Tensão EUA x Venezuela

Nessa sexta-feira (31), a tensão entre EUA e Venezuela ficou ainda pior quando dois jornais norte-americanos disseram que Trump poderia ordenar ataques a qualquer momento. Ele, porém, negou estar planejando um ataque ao país.

Washington endureceu as medidas contra a Venezuela nos últimos dias e até mesmo a CIA (Serviço de Inteligência dos EUA) foi autorizada a realizar ações no país. O governo venezuelano, inclusive, acusou a CIA de orquestrar um suposto plano para atacar um barco próprio para culpar o presidente do país sul-americano.

Os EUA também firmaram uma parceria com Trindade e Tobago para realizar exercícios militares próximo à costa da Venezuela.

Além dessas operações, os Estados Unidos realizaram 14 ataques contra barcos com supostos narcotraficantes no Caribe e no Pacífico, matando mais 62 pessoas que estariam ligados ao tráfico internacional de drogas. Famílias de algumas vítimas, porém, dizem que são apenas pescadores em alto mar.

*Com informações da CNN

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