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EUA podem atacar instalações militares venezuelanas a qualquer momento, dizem jornais

Instalações identificadas pelo governo Trump seriam usadas para o narcotráfico

Pilotos do Exército dos EUA pilotam um helicóptero AH-64 Apache durante o exercício Ulchi Freedom Shield na Ilha de Daju, Coreia do Sul, em 21 de agosto de 2025.

Os Estados Unidos identificaram instalações militares dentro da Venezuela que supostamente seriam usadas para o narcotráfico e pode atacá-las a qualquer momento, noticiaram os jornais Miami Herald e Wall Street Journal, citando fontes anônimas.

Os alvos podem ser atingidos por via aérea em dias ou até mesmo horas, com o objetivo de destruir o cartel de drogas Soles. Segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o tráfico é chefiado pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

De acordo com o Miami Herald, autoridades dos EUA acreditam que o cartel exporta cerca de 500 toneladas de cocaína por ano para a Europa e para os Estados Unidos.

Não se sabe se Maduro também é um alvo, mas, segundo fontes do Miami Herald, o tempo dele “está se esgotando”.

“Maduro está prestes a se ver encurralado e poderá descobrir em breve que não pode fugir do país, mesmo que quisesse”, disse a fonte ao Miami Herald.

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Já o Wall Street Journal relatou que portos e aeroportos controlados por militares são potenciais alvos dos EUA, uma vez que eles são supostamente usados para o tráfico de drogas.

Washington endureceu as medidas contra a Venezuela nos últimos dias e até mesmo a CIA (Serviço de Inteligência dos EUA) foi autorizada a realizar ações no país. O governo venezuelano, inclusive, acusou a CIA de orquestrar um suposto plano para atacar um barco próprio para culpar o presidente do país sul-americano.

Os EUA também firmaram uma parceria com Trindade e Tobago para realizar exercícios militares próximo à costa da Venezuela.

Além dessas operações, os Estados Unidos realizaram 14 ataques contra barcos com supostos narcotraficantes no Caribe e no Pacífico, matando mais 62 pessoas que estariam ligados ao tráfico internacional de drogas. Famílias de algumas vítimas, porém, dizem que são apenas pescadores em alto mar.

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.