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Venezuela denuncia suposto plano dos EUA para atacar navio próprio e culpar Maduro

Governo do país desmantelou uma “célula criminosa” ligada à CIA que buscava atacar o navio USS Gravely

Navio militar dos EUA está atracado na costa de Trindade e Tobago

O Ministro do Interior da Venezuela anunciou a prisão de quatro pessoas vinculadas a um plano de “falsa bandeira” da CIA em meio aos exercícios militares dos Estados Unidos em Trindade e Tobago.

Segundo Diosdado Cabello, o governo do país desmantelou uma “célula criminosa” ligada à CIA que buscava atacar o navio USS Gravely, do exército americano, que está atracado na costa de Trindade e Tobago. Com isso, eles culpariam o governo de Nicolás Maduro pelo ataque.

No domingo (26), Caracas havia anunciado a captura de um grupo de ‘mercenários’ vinculados à CIA.

“Eu estava vindo para cá e me informaram de três pessoas que capturaram da CIA”, disse Cabello durante uma coletiva de imprensa do Partido Socialista Unido, o partido no poder, em Caracas.

“O que encontramos é ouro puro, CIA, vinculada a setores desses que odeiam a Venezuela”, disse.

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O chanceler venezuelano, Yván Gil, também falou em comunicado sobre a “célula criminosa”. “Em nosso território está sendo desmantelada uma célula criminosa financiada pela CIA vinculada a esta operação encoberta”, afirmou.

Gil se referia às operações encobertas da CIA na Venezuela, aprovadas por Donald Trump. A operação faz parte da campanha contra o narcotráfico no Caribe e pode também ser realizada no âmbito terrestre.

Já a Venezuela afirma que essas manobras dos EUA visam a derrubada de Maduro.

O USS Gravely chegou a Trindade e Tobago no sábado (25) e ficará até dia 30 de outubro.

*Com AFP

Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.