O
A Nasa ressalta que a quantidade de
Foi quando o sol inverteu o curso e começou a se tornar cada vez mais ativo. De acordo com pesquisadores envolvidos no estudo, essa tendência pode levar a um aumento nos eventos climáticos espaciais, como tempestades solares, erupções e ejeções de massa coronal.
“Todos os sinais apontavam para uma fase prolongada de baixa atividade do Sol”, disse Jamie Jasinski, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa no sul da Califórnia, principal autor do novo estudo. “Então, foi uma surpresa ver essa tendência se inverter. O Sol está lentamente despertando.”
Histórico de análise solar
O primeiro registro da atividade solar remonta ao início do século XVII. Na época, astrônomos, incluindo Galileu, contaram manchas solares e documentaram suas mudanças. De acordo com a Nasa, as manchas solares são regiões mais frias e escuras na superfície do Sol.
Elas são produzidas por uma concentração de linhas de campo magnético. Com frequência, áreas com manchas solares são associadas a maior atividade solar, como erupções solares, que são explosões intensas de radiação, e ejeções de massa coronal, que são enormes bolhas de plasma que irrompem da superfície do Sol e se espalham pelo sistema solar.
Esses eventos climáticos espaciais são monitorados por cientistas da Nasa. Isso porque esses eventos podem afetar naves espaciais, a segurança dos astronautas, as comunicações de rádio, o GPS e até mesmo as redes elétricas na Terra.
Com isso, as previsões climáticas espaciais são essenciais para apoiar as naves espaciais e os astronautas da campanha Artemis da Nasa.
Efeitos no campo magnético
A atividade do sol afeta os campos magnéticos dos planetas em todo o sistema solar. De acordo com a Nasa, esse efeito é observado à medida que o vento solar – um fluxo de partículas carregadas que fluem do Sol – e outras atividades solares aumentam.
Como consequência, essa influência expande e comprime as magnetosferas, que servem como bolhas protetoras de planetas com núcleos e campos magnéticos, o que inclui a Terra.
Essas bolhas são importantes, pois protegem os planetas dos jatos de plasma que emanam do Sol no vento solar.
(Sob supervisão de Edu Oliveira)