O governo dos Estados Unidos suspendeu as atividades nesta quarta-feira (1º) pela primeira vez desde 2018, devido a uma falta de acordo do presidente
Esse é o primeiro “
Trump culpou os democratas pela paralisação e ameaçou punir o partido com a interrupção de prioridades da agenda progressista, além de cortes no setor público. Dessa forma, muitas pessoas serão demitidas, e a maioria delas seria democrata, de acordo com o presidente.
Os republicanos tentaram aprovar um financiamento temporário aprovado pela Câmara dos Representantes, porém, eles não conseguiram a quantidade de democratas necessária para aprovação.
“Podemos fazer coisas durante o encerramento que são irreversíveis, que são ruínas para eles (...) como deixar uma grande quantidade de pessoas, ou cortar coisas de que eles gostam”, disse Trump.
A ameaça de Trump preocupa funcionários do governo, uma vez que já houve demissões em larga escala anteriormente.
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Desemprego
Cerca de 750 mil funcionários federais podem entrar em situação de desemprego parcial, com uma perda de rendimentos equivalente a 400 milhões de dólares (R$ 2,1 bilhões, na cotação atual).
A paralisação de 2018 durou de dezembro daquele ano até janeiro de 2019, também durante o mandato de Trump. O ‘shutdown’ costuma ser evitado por democratas e republicanos nos EUA e são raros de acontecer.
Votações contrárias
Republicanos aprovaram uma proposta para prorrogar o financiamento atual até novembro, enquanto um novo plano de gastos é negociado. Porém, os democratas queriam restituir bilhões de dólares em gastos com assistência médica, sobretudo em um programa para famílias de baixa renda.
Trump se reuniu com ambas as partes no congresso, mas
“Temos a vontade e a capacidade de encontrar um acordo bipartidário para financiar o Estado de uma maneira que responda realmente às necessidades do povo americano em matéria de saúde, segurança e prosperidade econômica”, disse Hakeem Jeffries, líder dos democratas na Câmara.
“Mas (...) não apoiamos um projeto de lei republicana partidária que continua desmantelando o sistema de saúde americano, nem agora nem nunca”, acrescentou.
*Com AFP