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Roubo no Louvre: direção do museu defende segurança das vitrines quebradas

Museu afirma que as vitrines instaladas em 2019 representaram “avanço considerável” em segurança

Direção do Louvre defende qualidade das vitrines quebradas no roubo

A direção do Museu do Louvre defendeu, nesta terça-feira (21), a qualidade das vitrines que protegiam as joias roubadas no domingo (19), após o jornal satírico francês Le Canard Enchaîné afirmar que elas seriam “mais frágeis que as antigas”.

Sobre o roubo

O grupo de ladrões invadiu a galeria Apolo na manhã de domingo (19), acessando o local por meio de um elevador de carga externo. Em poucos minutos, usaram uma serra circular para quebrar as vitrines e roubar nove joias históricas, deixando uma peça para trás durante a fuga.

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O Canard Enchaîné afirmou que o crime só foi possível devido à fragilidade das novas vitrines e sugeriu que uma vitrine blindada da década de 1950, equipada com um sistema que recolhia as obras automaticamente a um cofre subterrâneo em caso de alarme, teria impedido o roubo.

Defesa do museu

O Louvre rebateu as críticas e explicou que o antigo sistema, atualizado nos anos 1980, estava “obsoleto e sujeito a falhas mecânicas”, chegando a causar “acidentes que colocaram as obras em risco”.

Após estudos técnicos iniciados em 2014, o museu encomendou três novas vitrines, incluindo as duas danificadas no domingo. Segundo a instituição, elas “atendiam a todas as garantias necessárias de segurança”.

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As autoridades francesas continuam investigando o caso e ainda não divulgaram informações sobre a identidade dos suspeitos.

Com agências
(Sob supervisão de Aline Campolina)

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Izabella Gomes é estudante de Jornalismo na PUC Minas e estagiária na Itatiaia. Atua como repórter no jornalismo digital, com foco nas editorias de Cidades, Brasil e Mundo.