As Forças de Defesa de Israel anunciaram, nesta segunda-feira (13), que quatro caixões de reféns mortos pelo Hamas estão sendo escoltados para Israel. Lá, eles serão identificados no Centro Nacional de Medicina Legal.
“Antes de cruzarem para o território israelense, um protocolo militar será realizado em Gaza em sua memória. Durante o protocolo, soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) cobrirão os caixões dos reféns com bandeiras israelenses, os saudarão e recitarão um capítulo do Livro dos Salmos”, anunciaram.
“As Forças de Defesa de Israel (IDF) pedem ao público que aja com sensibilidade e aguarde a identificação oficial, que será comunicada primeiramente às famílias dos reféns falecidos”, acrescentaram.
A primeira parte do acordo previa a libertação dos 48 reféns do Hamas (20 vivos e 28 mortos) em troca de mais de
Vale lembrar que na quinta-feira passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia dito que o processo de recuperação dos corpos de reféns mortos seria “complicado”.
“Recuperá-los é um processo complicado. Prefiro não dizer o que eles precisam fazer para recuperá-los. Há lugares onde você não quer estar, mas vamos recuperar os reféns na terça, segunda ou terça-feira, e esse será um dia de alegria”, afirmou o presidente.
Em Gaza, mais de 67 mil pessoas morreram durante a ofensiva israelense, segundo o Ministério da Saúde da região.
Reféns libertados
Como parte da
Os reféns libertados são:
- Rom Braslavski, de 21 anos;
- Evyatar David, de 24 anos;
- Omri Miran, de 48 anos;
- Alon Ohel, de 23 anos;
- Os Gêmeos Gali e Ziv Berman, de 28 anos.
Casos com Libertações Anteriores:
- Ariel Cunio, de 28 anos;
- David Cunio, de 33 anos;
Outros civis:
- Elkana Bohbot, de 36 anos;
- Guy Gilboa-Dalal, de 24 anos;
- Segev Kalfon, de 26 anos;
- Bar Kupershtein, de 23 anos;
- Eitan Mor, de 25 anos;
- Yosef-Chaim Ohana, de 24 anos;
- Maxim Herkin, de 37 anos;
- Avinatan Or, de 32 anos;
- Eitan Horn, de 38 anos;
- Matan Zangauker, de 25 anos.
"É oficial: não há mais
Cúpula da Paz anuncia acordo no Egito
O presidente dos Estados Unidos,
Além de Trump, líderes de Egito, Catar e Turquia também realizaram a assinatura, classificada como “muito importante”. “O documento vai definir regras e regulamentos e muitas outras coisas”, disse Trump antes de assiná-lo, repetindo duas vezes que o acordo “vai perdurar”.
O presidente agradeceu à equipe e aos assessores por conseguirem o que ele julgava como o acordo “mais difícil” de concretizar.
Trump discursa em Israel
Depois do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu,
O presidente norte-americano afirmou, ainda, que
“Eu consegui resolver oito guerras em oito meses. Sabe o que isso me lembra? Uma fala de Hillary Clinton. Na época, ela disse: ‘Ele vai acabar com o mundo, ele vai causar mais guerra’. Mas a minha personalidade é de acabar com a guerra, Hillary. Nossa atitude é que não vamos causar nenhuma guerra. Nós vamos vencer, como sempre. Não queremos ser politicamente corretos, é a paz por meio da força”, relembrou.
Por ter trabalhado pelo cessar-fogo, Trump receberá a mais alta honraria concedida por Israel.
‘Trump é o maior amigo de Israel’, diz Netanyahu
O primeiro-ministro de Israel, durante discurso feito no Parlamento israelense nesta manhã, celebrou o retorno dos reféns e
“Hoje, agradecemos sua liderança fundamental e uma proposta que trouxe todos os nossos reféns de volta para casa — uma proposta que abre as portas para uma expansão histórica da paz. Estou comprometido com essa paz, assim como você. E juntos, vamos alcançá-la”, disse.
Antes, ele havia feito uma carta assinada em conjunto com a esposa, Sara, que foi entregue aos reféns junto com um kit de recepção.
Os reféns foram entregues à Cruz Vermelha e levados à instalação militar de Re’im, onde passaram por avaliação médica e se encontraram com as famílias. Israel também