O presidente da Rússia, Vladimir Putin, se encontrou nesta quarta-feira (6) com Steve Witkoff,
O encontro ocorreu na sala suntuosa da sede do governo russo. Putin recebeu o emissário com um sorriso e um aperto de mão.
Quando chegou a Moscou, Witkoff foi recebido pelo representante especial do presidente, Kirill Dmitriev, de acordo com a agência estatal russa Tass.
Witkoff, que é braço direito de Trump em missões de paz, já havia se encontrado outras vezes com Putin a fim de negociar um acordo para o fim da guerra na Ucrânia, mas não obteve sucesso ainda.
As relações entre a Rússia e os EUA ficaram ainda mais tensas desde a semana passada, com o
Trump também havia dado um prazo de 10 dias para a Rússia parar com os ataques na Ucrânia.
Aproveitando a presença do enviado norte-americano na Rússia, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, pediu o “reforço de todas as alavancas de que dispõem os Estados Unidos, a Europa e o G7" contra o país.
O Kremlin só “buscará acabar com a guerra quando sentir pressão suficiente”, disse.
O magnata republicano, que iniciou o segundo mandato em janeiro com a promessa de acabar com a guerra na Ucrânia em poucos dias, está
Compra de armas
Donald Trump disse que aguardaria o resultado da reunião para decidir sobre as sanções.
Apesar da pressão, a
O Exército russo lançou 6.297 drones contra a Ucrânia em julho, um
Países como Suécia, Dinamarca e Noruega anunciaram a intenção de comprar armas americanas para ajudar a Ucrânia na guerra. Os governos doarão 500 milhões de dólares em ajuda militar, incluindo sistemas de defesa aérea, armas antitanque, munições e peças de reposição.
“A Ucrânia não luta apenas por sua própria segurança, mas também pela nossa”, destacou o ministro da Defesa da Suécia, Pal Jonson.
Condições para cessar-fogo
O presidente russo disse na última sexta-feira (1º) que deseja a paz, mas se recusa a reduzir as condições para um possível cessar-fogo.
O Kremlin deseja que a Ucrânia ceda quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, anexada em 2014. Além disso, Putin deseja que o país renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e ao projeto de adesão à
As condições são ‘inaceitáveis’ para Kiev.