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Pela primeira vez na história, Japão pode eleger mulher como primeira-ministra

O Legislativo japonês deve se reunir no próximo dia 15 de outubro para votar a indicação de Takaichi, considerada como nacionalista e “linha-dura”

Sanae Takaichi é considerada conservadora “linha-dura”.

O Japão poderá eleger, pela primeira vez na história, uma mulher como primeira-ministra. A ex-ministra dos Assuntos Internos, Sanae Takaichi, de 64 anos, foi escolhida neste sábado (4) para liderar o Partido Liberal Democrata (PLD).

A expectativa é que ela assuma o cargo de primeira-ministra após substituir Shigeru Ishiba, que renunciou ao posto em 7 de setembro.

O Legislativo japonês deve se reunir no próximo dia 15 de outubro para votar a indicação de Takaichi. Se eleita, a ex-ministra se tornará a primeira mulher a comandar o país, a quarta maior economia do mundo.

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Takaichi venceu a disputa contra o ministro da Agricultura, Shinjiro Koizumi, filho do popular ex-primeiro-ministro Junichiro Koizumi, em um segundo turno da votação interna do PLD neste sábado, com 54,25% dos votos.

Considerada uma conservadora linha-dura, a ex-ministra já se posicionou contra políticas de igualdade de gênero e à legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Caso seja eleita primeira-ministra, Takaichi poderá rever o acordo comercial firmado entre o governo de Shigeru Ishiba e a Casa Branca, liderada pelo presidente Donald Trump, que reduziu as tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos japoneses.

Jornalista pela UFMG, com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia, já atuou na produção de programas da grade, apuração e na reportagem da Central de Trânsito Itatiaia Emive. Atualmente, contribui como repórter na editoria de política.