O
Ao discursar diante dos participantes,
“A Igreja deve estar com vocês: uma Igreja pobre para os pobres, uma Igreja que se inclina, que assume riscos, que é valente, profética e alegre”, declarou, segundo o portal Vatican News.
O pontífice comparou acompanhar os movimentos populares ao apoio da Igreja para a criação de sindicatos no passado. “Suas lutas em prol da terra, da moradia e do trabalho por um mundo melhor merecem encorajamento”, disse.
Charles será o primeiro monarca britânico a rezar ao lado de um papa em pelo menos 500 anos Padre é acusado de invadir rádio e agredir locutor ao vivo no interior de MG Papa Leão XIV canoniza primeiros santos da Venezuela em missa no Vaticano
“Quando cooperativas e grupos de trabalho são formados para alimentar os famintos, abrigar os sem-teto, ajudar os náufragos, cuidar de crianças, criar empregos, ter acesso à terra e construir casas, devemos lembrar que não estamos promovendo ideologia, mas sim vivendo verdadeiramente o Evangelho”, continuou.
Durante a audiência, a representante do MST, Ayala Ferreira, presenteou o papa com uma bandeira com imagem do orixá Ossanha, também chamado de Ossain, associado à medicina natural nas religiões afro-brasileiras.
Além do MST, o Brasil também teve no encontro representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) e do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab).
O encontro integra uma série de diálogos entre o Vaticano e organizações populares que antecedem o Jubileu dos Movimentos Populares, marcado para o próximo fim de semana com uma missa na Praça de São Pedro. A iniciativa dá continuidade ao processo de aproximação com pautas sociais e ambientais iniciado pelo papa Francisco em 2014.
Com informações de Estadão Conteúdo