Ouvindo...

O eclipse solar mais longo do século acontecerá nesta década; saiba quando

Durante o fenômeno a luz solar é bloqueada, “anoitecendo” temporariamente em regiões específicas da Terra

Eclipses solares ocorrem em média a cada 18 meses, mas a visibilidade total em um mesmo local é rara

O eclipse solar mais longo do século está previsto para acontecer ainda nesta década. O fenômeno ocorre quando a Lua se posiciona exatamente entre a Terra e o Sol, bloqueando completamente a luz solar por alguns instantes. Durante esse alinhamento, o céu escurece temporariamente, como se fosse noite - mesmo em pleno dia.

Segundo a NASA (Agência Espacial Norte-Americana), eclipses solares parciais ocorrem pelo menos duas vezes ao ano em diferentes regiões do planeta. Já os eclipses totais são mais raros: acontecem, em média, a cada 18 meses, mas dificilmente são visíveis duas vezes no mesmo local. A duração pode variar bastante, indo de poucos segundos até mais de sete minutos, dependendo da posição entre os corpos celestes.

Leia também

Quando vai acontecer?

De acordo com a NASA, o maior eclipse do século terá duração de 6 minutos e 23 segundos e está previsto para ocorrer no dia 2 de agosto de 2027, sendo melhor visualizado em regiões do norte da África e do Oriente Médio. A cidade egípcia de Luxor está entre os locais com maior visibilidade da totalidade do evento, que deve atrair cientistas e observadores do mundo todo.

O próximo eclipse solar total deve ocorrer em 12 de agosto de 2026. A previsão é de que ele dure 2 minutos e 18 segundos, com visibilidade parcial da Islândia até a Espanha. A totalidade do fenômeno, no entanto, será melhor observada a partir da Islândia.

O eclipse mais longo da história

O eclipse solar total mais longo da história ainda está por vir, porém dificilmente poderá ser apreciado por quem estiver vivo atualmente. Conforme estimativas da NASA, ele está previsto para 16 de julho de 2188, com duração de 7 minutos e 29 segundos, superando todos os registros anteriores.

Esse fenômeno será visível em sua totalidade em países localizados ao norte da América do Sul, como Colômbia, Venezuela e Guiana. No Brasil, áreas próximas a essas fronteiras poderão acompanhar o eclipse de forma parcial.

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.