Com data marcada para 12 de agosto de 2026,
Vale lembrar que o eclipse ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, projetando sua sombra sobre o planeta. Embora relativamente breve, o evento de 2026 representa uma oportunidade rara para pesquisadores e curiosos que buscam testemunhar o raro espetáculo natural.
Antecipação para 2027
Apesar da expectativa em torno do eclipse de 2026, os olhos dos especialistas já se voltam para o ano seguinte. Em 2 de agosto de 2027, um novo eclipse solar total ocorrerá — e será o mais longo do século XXI, com impressionantes 6 minutos e 23 segundos de duração. A totalidade será visível principalmente no norte da África e no Oriente Médio, com destaque para a cidade egípcia de Luxor, onde o fenômeno deverá alcançar sua máxima extensão.
Além disso, a Nasa também já divulgou que o eclipse solar total mais longo da história está previsto para ocorrer em 16 de julho de 2188, com tempo estimado ainda maior — embora inacessível às gerações atuais.
Oportunidade para pesquisa e turismo
Tanto o eclipse de 2026 quanto o de 2027 prometem movimentar o turismo científico. Países próximo do local de visibilidade já se preparam para receber visitantes e astrônomos amadores em busca do melhor ponto de observação. Além do espetáculo visual, os eclipses solares oferecem uma oportunidade única para pesquisas sobre a atmosfera solar e seus efeitos no clima e na ionosfera terrestre.
O que é um eclipse?
Um eclipse acontece quando um corpo celeste bloqueia a luz de outro. No caso de um eclipse solar, a Lua passa entre a Terra e o Sol, fazendo com que o Sol seja total ou parcialmente coberto. Já no eclipse lunar, a Terra fica entre o Sol e a Lua, bloqueando a luz solar que chega à Lua, o que pode resultar em um eclipse total ou parcial.
O eclipse solar é um dos fenômenos que mais desperta a curiosidade do público. No ano passado, um eclipse total do Sol - onde o dia vira noite por alguns minutos - foi apreciado por multidões.
Segundo a Nasa, eclipses solares parciais ocorrem duas vezes por ano pelo menos em algum lugar da Terra. Por outro lado, os totais são mais raros e acontecem a cada 18 meses em algum lugar do planeta.