A mineira Daniela Oliveira, de 35 anos, que está presa no Camboja, será julgada nesta quinta-feira (23), às 14h30 do horário local (4h30 do horário de Brasília).
Natural de Belo Horizonte, a arquiteta mineira foi para o Camboja devido a uma vaga de emprego na área de telemarketing em janeiro e acabou sendo presa no país em março.
A mãe dela, Myriam Oliveira, mantinha contato com a filha diretamente, até que supostos golpistas começaram a entrar em contato com a família se passando por Daniela para pedir o pagamento de uma multa de rescisão. Eles enviaram R$ 27 mil, mas a jovem não foi liberada.
Família luta por repatriação de mineiro que morreu no Camboja Hytalo Santos preso: ‘fortes indícios de tráfico de pessoas e exploração sexual’, diz juiz Estudante sul-coreano morre após aceitar proposta no Camboja, e presidente faz alerta
Pelo contrário, Daniela foi presa. Policiais supostamente encontraram três cápsulas de alguma droga no banheiro da brasileira, e ela acabou detida. Ela estava na capital Phnom Penh e foi levada para a penitenciária de Sisophon, quase na fronteira com a Tailândia.
O Camboja tem penas duras para crimes de posse e tráfico de drogas. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, pode haver até mesmo prisão perpétua.
A família suspeita de tráfico humano.
Em nota, o Itamaraty afirmou que “tem conhecimento do caso” e “vem realizando gestões junto ao governo cambojano e prestando a assistência consular cabível à nacional brasileira, em conformidade com o Protocolo Operativo Padrão de Atendimento às Vítimas Brasileiras do Tráfico Internacional de Pessoas”. “A atuação consular do Brasil pauta-se pela legislação internacional e nacional”, declarou. Leia a nota na íntegra:
“O Ministério das Relações Exteriores, por intermédio da Embaixada do Brasil em Bangkok, tem conhecimento do caso citado. A Embaixada vem realizando gestões junto ao governo cambojano e prestando a assistência consular cabível à nacional brasileira, em conformidade com o Protocolo Operativo Padrão de Atendimento às Vítimas Brasileiras do Tráfico Internacional de Pessoas.
A atuação consular do Brasil pauta-se pela legislação internacional e nacional. Para conhecer as atribuições das repartições consulares do Brasil, recomenda-se consulta à
Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não divulga informações pessoais de cidadãos que requisitam serviços consulares e tampouco fornece detalhes sobre a assistência prestada a brasileiros.
O Ministério participa ativamente do IV Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, no âmbito do qual foram elaborados materiais informativos, como a cartilha “