Maria Corina Machado, opositora do ditador Nicolas Maduro na Venezuela, é a vencedora do Prêmio Nobel da Paz de 2025. O anúncio foi divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Comitê Norueguês do Nobel.
Corina foi reconhecida pela defesa pacífica da democracia e dos direitos humanos em meio à crise política no país. Prêmio também inclui bonificação em dinheiro de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões), entregue pelo Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo. O prêmio será entregue a todos os vencedores no dia 10 de dezembro.
O Comitê Norueguês do Nobel destacou que Corina venceu “por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
A organização afirmou durante o anúncio que Machado ajudou a “manter a chama da democracia acesa em meio a uma escuridão crescente”.
Nobel de Química: importantes na sustentabilidade, estruturas metal-orgânicas são estudadas pela UFMG Pesquisa de Nobel da Física abriu caminho para computação quântica, explicam especialistas Pesquisa premiada com Nobel da Medicina pode transformar tratamento de câncer
O Nobel
O Prêmio Nobel foi criado pelo químico e empresário sueco Alfred Nobel, criador da dinamite. A primeira premiação foi dada em 1901. O prêmio tem cinco áreas:
Neste ano, havia 338 candidatos indicados para o Nobel da Paz, sendo 244 indivíduos e 94 organizações. As indicações deste ano tiveram um aumento significativo em relação ao ano passado.
Trump
Nas últimas semanas, por várias vezes o presidente dos Estados Unidos
Segundo o professor de Relações Internacionais da UNA, Fernando Sette Júnior, ele se referia às tensões de Egito e Etiópia, Índia e Paquistão, Sérvia e Kosovo, Armênia e Azerbaijão e Israel e Irã.
De acordo com o docente, a fala se trata de um “exagero retórico”. “Nenhuma dessas disputas foi efetivamente encerrada pelos EUA. São conflitos ainda ativos ou com cessar-fogos frágeis. A frase foi usada para inflar sua imagem de negociador e buscar legitimidade internacional”, declarou.