O britânico John Clarke, o francês Michel H. Devoret e o americano John M. Martinis venceram o Prêmio Nobel de Física nesta terça-feira (7) por pesquisas na área da mecânica quântica.
O trio foi reconhecido “pela descoberta do efeito de túnel quântico macroscópico e da quantização de energia em um circuito elétrico”, informou o júri.
Os vencedores vão dividir o prêmio de 11 milhões de coroas suecas — cerca de R$ 6,2 milhões —, valor financiado pelo Banco Central da Suécia (Riksbank).
Segundo o comitê, o sistema estudado pelos pesquisadores absorve e emite energia em quantidades específicas, em um fenômeno conhecido como quantização de energia. Eles compararam o comportamento desses circuitos aos princípios que regem os elétrons dentro dos átomos.
Os Prêmios Nobel foram criados por Alfred Nobel, inventor da dinamite e empresário sueco, conforme seu testamento. As premiações são concedidas desde 1901 a personalidades que se destacam em ciência, literatura e na promoção da paz.
O ganhador mais jovem do Nobel de Física foi Lawrence Bragg, que recebeu o prêmio aos 25 anos, junto com o pai. Em 32 edições, dois cientistas dividiram o prêmio; em 38, houve três ganhadores; e, em 47 ocasiões, apenas uma pessoa foi premiada.
A pessoa mais velha a receber o Nobel de Física foi Arthur Ashkin, aos 96 anos, em 2018.