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Três cientistas vencem o Nobel de Física por avanços na mecânica quântica

Britânico, francês e americano foram premiados pela descoberta do efeito de túnel quântico e da quantização de energia em circuitos elétricos

John Clarke (Reino Unido), Michel H. Devoret (França) e John M. Martinis (EUA) ganham o Prêmio Nobel de Física de 2025, “pela descoberta do tunelamento mecânico quântico macroscópico.

O britânico John Clarke, o francês Michel H. Devoret e o americano John M. Martinis venceram o Prêmio Nobel de Física nesta terça-feira (7) por pesquisas na área da mecânica quântica.

O trio foi reconhecido “pela descoberta do efeito de túnel quântico macroscópico e da quantização de energia em um circuito elétrico”, informou o júri.

Os vencedores vão dividir o prêmio de 11 milhões de coroas suecas — cerca de R$ 6,2 milhões —, valor financiado pelo Banco Central da Suécia (Riksbank).

Segundo o comitê, o sistema estudado pelos pesquisadores absorve e emite energia em quantidades específicas, em um fenômeno conhecido como quantização de energia. Eles compararam o comportamento desses circuitos aos princípios que regem os elétrons dentro dos átomos.

Os Prêmios Nobel foram criados por Alfred Nobel, inventor da dinamite e empresário sueco, conforme seu testamento. As premiações são concedidas desde 1901 a personalidades que se destacam em ciência, literatura e na promoção da paz.

O ganhador mais jovem do Nobel de Física foi Lawrence Bragg, que recebeu o prêmio aos 25 anos, junto com o pai. Em 32 edições, dois cientistas dividiram o prêmio; em 38, houve três ganhadores; e, em 47 ocasiões, apenas uma pessoa foi premiada.

A pessoa mais velha a receber o Nobel de Física foi Arthur Ashkin, aos 96 anos, em 2018.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.