O Hamas rejeitou neste sábado (11) a proposta de desarmamento prevista no
O plano, composto por 20 pontos, prevê que os membros do Hamas entreguem o armamento e deixem a Faixa de Gaza. T
A declaração do líder do Hamas ocorre em meio à manutenção do bloqueio em Gaza e à expectativa de Israel pela liberação dos reféns capturados durante os ataques de 7 de outubro de 2023. O desarmamento do Hamas e a retirada das forças israelenses continuam sendo os principais impasses do plano, apesar do otimismo crescente em torno de um possível fim da guerra que já dura dois anos.
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Também neste sábado, Israel iniciou a transferência de prisioneiros palestinos para duas prisões para trocá-los pelos reféns mantidos pelo movimento islâmico Hamas, como parte do acordo de cessar-fogo em Gaza, segundo o serviço penitenciário israelense. Os 250 prisioneiros seriam transferidos para a prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada, e para Ketziot, no deserto de Negev, no sul de Israel perto da fronteira com o Egito, explicou o órgão em um comunicado.
Os prisioneiros permanecerão detidos até que os líderes israelenses decidam pela continuidade da operação para “permitir o retorno dos reféns a Israel”.
Segundo o serviço penitenciário, milhares de funcionários, incluindo agentes, “trabalharam durante toda a noite para implementar a decisão do governo dentro do marco para a libertação de todos os reféns israelenses”.
De acordo com o acordo de cessar-fogo, Israel deve libertar 250 prisioneiros palestinos — entre eles, alguns que cumprem penas de prisão perpétua por ataques fatais. O Hamas, por sua vez, tem até segunda-feira (13) para libertar os 48 reféns israelenses que ainda estão em Gaza, alguns vivos e outros mortos em cativeiro.
Além disso, outros 1.700 palestinos, detidos pelo Exército israelense durante operações militares em Gaza desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, também serão libertados como parte do acordo.