O movimento islamista aproveitou o fim dos combates para tentar retomar o controle do território e, recentemente, anunciou a execução de homens apresentados como “colaboradores” de Israel.
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Sobre o acordo de cessar-fogo
O acordo de cessar-fogo previa que a devolução de reféns vivos e mortos deveria ocorrer 72 horas após o início da trégua, ocorrida em 10 de outubro. Até o momento, os últimos 20 reféns vivos foram libertados, mas apenas 9 dos 28 corpos prometidos foram entregues a Israel.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou estar determinado a recuperar todos os cadáveres. O ministro da Defesa, Israel Katz, ameaçou retomar combates caso o processo não seja cumprido.
O Hamas informou que equipamentos especiais são necessários para recuperar os corpos restantes. A Turquia enviou uma equipe de 81 especialistas, com cães treinados, para auxiliar na busca, mas ainda aguardam autorização israelense para entrar em Gaza.
Em troca da devolução dos restos mortais, Israel entregou os corpos de 120 palestinos, incluindo 30 para Gaza, segundo o Ministério da Saúde local.
Ajuda humanitária enfrenta dificuldades
O acesso humanitário em Gaza permanece restrito, mesmo com o acordo permitindo a passagem de ajuda pela fronteira com o Egito, ponto reforçado pela ONU e outras organizações.
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) alertou que
Na primeira fase, o plano de Trump prevê o cessar-fogo, a troca de reféns por prisioneiros palestinos, uma retirada israelense de vários setores e a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
Desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, o ataque do Hamas a Israel matou 1.221 pessoas, em sua maioria civis. A ofensiva israelense deixou mais de 67.900 mortos em Gaza, também majoritariamente civis, segundo dados do Ministério da Saúde local, considerados confiáveis pela ON.
( Sob supervisão de Lucas Borges)