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EUA detalham ataque a instalações nucleares no Irã: Trump usou 14 bombas de artilharia pesada

Pete Hegseth, secretário de Defesa dos Estados Unidos, e Dan Caine, chefe das Forças do Estado-Maior, explicaram ações neste domingo (22)

Estados Unidos afirmam que programa nuclear iraniano foi “devastado”

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, e o chefe das Forças do Estado-Maior, Dan Caine, detalharam neste domingo (22) os ataques americanos a instalações nucleares do Irã.

Em coletiva no Pentágono, eles explicaram que por volta das 2h10, horário local no Irã, 14 bombas de artilharia pesada foram lançadas sobre alvos iranianos, sendo os mísseis Tomahawk os últimos a atingir as instalações nucleares.

O B-2 Spirit, veículo militar bombardeiro da Força Aérea dos EUA, foi usado na missão. Ainda segundo Caine, essa foi a maior missão da história do B-2s, com o lançamento de 14 bombas MOP (penetradoras de armamento maciço) — usadas pela primeira vez em escala operacional. O B-2s é capaz de atravessar sistemas sofisticados de defesa aérea, além de conseguir atingir com precisão alvos fortificados, como as instalações nucleares subterrâneas do Irã.

“Nós entramos e saímos dessas plantas nucleares antes que todo mundo soubesse. Foi um ataque histórico, que teve a missão dos aviões B-2 mais longa na história e a primeira vez que foi utilizado o chamado MOP”, afirmou o general.

Segundo Hegseth, o programa nuclear do Irã foi “devastado”: “Nós devastamos o programa nuclear iraniano. Vale falar que nós não buscamos atingir o povo ou as forças armadas iranianas. Mas as ambições nucleares do Irã foram obliteradas”, declarou o secretário do governo de Donald Trump. Ele ainda elogiou o presidente e afirmou que o país não “busca guerra”, e não teve como alvo tropas ou cidadãos iranianos.

Dan Caine afirmou ainda que nenhuma outra força militar no mundo poderia ter realizado tal feito: “Tenho muito orgulho de todas as nossas equipes envolvidas que fizeram essa missão possível. Também tenho muito orgulho de nossa segurança da operação, algo que era de muita preocupação para o presidente, para o secretário, para o general e eu, e vamos continuar focando nisso. Nós vamos continuar defendendo nosso interesse na região.” afirmou o chefe das Forças do Estado-Maior.

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Giovanna Damião é jornalista da televisão, digital e do rádio. Desde 2020 como social media e redatora na televisão e, mais recentemente, atuando como apresentadora e repórter da editoria de cultura. Com versatilidade no jornalismo, caminha pela música, eventos, esportes e entretenimento.