Policiais morrem após explosão de bomba em Moscou

Rússia afirmou que suspeita que a Ucrânia esteja por trás de ataques

Nesta foto divulgada pelo Comitê de Investigação da Rússia em 22 de dezembro de 2025, um investigador trabalha no local do atentado com carro-bomba no sul de Moscou

Três pessoas morreram em um atentado a bomba em Moscou, Rússia, nesta quarta-feira (24). O incidente aconteceu depois que dois policiais abordaram um homem que agia de forma suspeita, segundo o Comitê Estatal de Investigação da Rússia.

O caso ocorreu próximo do local onde o tenente-general Fanil Sarvarov, chefe da diretoria de treinamento operacional do Estado-Maior do Exército russo, foi morto na segunda-feira (22) por um carro-bomba.

A Rússia afirmou que suspeita que a Ucrânia esteja por trás do assassinato. Por sua vez, não houve comentário oficial da Ucrânia.

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Guerra Rússia e Ucrânia

Em 24 de dezembro de 2025, a guerra na Ucrânia atinge um ponto de inflexão diplomática com a apresentação de um plano de paz de 20 pontos por Volodymyr Zelensky, negociado em conjunto com os Estados Unidos.

O plano propõe um cessar-fogo imediato de 60 dias, a realização de novas eleições e referendos em território ucraniano, além de um cronograma para a entrada do país na União Europeia, enquanto o Kremlin sinaliza uma cautelosa disposição para negociar conforme as diretrizes apresentadas.

No campo de batalha, a Rússia mantém o controle de aproximadamente 18% do território ucraniano e intensifica bombardeios contra a infraestrutura energética de Kiev no inverno de 2025.

Apesar da pressão militar russa no leste e da escassez de tropas ucranianas, a União Europeia reafirmou seu apoio a longo prazo com a extensão de sanções econômicas e a aprovação de um novo pacote de ajuda financeira de 90 bilhões de euros para sustentar o governo de Zelensky.

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Pablo Paixão é estudante de jornalismo na UFMG e estagiário de jornalismo da Itatiaia

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