A polícia francesa prendeu mais cinco pessoas nesta quinta (30), suspeitos do
Um deles figurava efetivamente como um dos alvos dos investigadores, estava na nossa mira”, disse a promotora de Paris, Laure Beccuau, nesta quinta-feira à rádio RTL. Ela informou também que as joias roubadas, avaliadas em quase 88 milhões de euros (547 milhões de reais), ainda não foram encontradas.
Nessa última quarta-feira à noite, outros dois suspeitos detidos no sábado pelo roubo, de 34 e 39 anos, foram acusados e presos.
Os dois seriam integrantes do grupo que entrou por uma janela do famoso museu parisiense e “admitiram parcialmente os fatos”, disse a procuradora.
Sobre os cinco detidos nesta quinta
Laure Beccuau explicou que foram encontrados “vestígios de DNA” que vinculam um deles ao roubo e sugeriu que o indivíduo poderia ser um dos quatro que formaram o grupo de assaltantes.
“Sobre as demais pessoas detidas, são pessoas que podem nos fornecer informações sobre como os eventos se desenrolaram”, acrescentou Beccuau, que não revelou detalhes sobre o perfil delas.
Essas cinco prisões ocorreram em diferentes pontos de Paris e da periferia da cidade.
“As buscas realizadas durante a noite não nos permitiram recuperar o que foi roubado”, enfatizou a promotora.
Roubo no Louvre
Por volta das 09h30 (04h30 no horário de Brasília) do dia 19 de outubro, os assaltantes estacionaram um guindaste sob uma das varandas do Louvre. Dois deles subiram nele e, com uma motosserra, entraram na Galeria de Apolo por meio de uma janela.
A galeria foi encomendada por Luís XIV para comemorar sua glória como ‘Rei Sol’. A sala abriga a coleção de joias “da Coroa”, que tem quase 800 peças.
De acordo com o ministro do Interior, Laurent Nuñez, o assalto foi obra de ladrões “experientes” e possivelmente “estrangeiros”. Toda a ação criminosa durou 7 minutos.
Com agências
(Sob supervisão de Lucas Borges)